Lapinha da Serra - MG - Junho/2010

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Veja como ajudar as vítimas da chuva no Rio de Janeiro


As fortes chuvas que atingiram os municípios da região serrana do Rio de Janeiro mobilizam equipes de resgate e voluntários no auxílio aos desabrigados e desalojados. Entre os principais materiais que podem ser doados, estão objetos de higiene pessoal, como pasta de dente e sabonetes, colchonetes, cobertores, fraldas descartáveis, toalhas e água.

Em Teresópolis, a Defesa Civil municipal informou que, para atender os mais de 2,5 mil desabrigados que eram registrados até a manhã de quinta-feira, foi montado um posto central de atendimento no Ginásio Esportivo Pedro Jahara, na rua Tenente Luiz Meirelles, número 211, no centro da cidade. Também podem ser entregues doações na Secretaria de Desenvolvimento Social, localizada na avenida Alberto Torres, em frente ao Hospital São José, no bairro do Alto.

A prefeitura da cidade também abriu uma conta bancária no Banco do Brasil, onde a população pode fazer doações em dinheiro, de qualquer valor. Com o nome "SOS Teresópolis - Donativos", ela está disponível na agência 0741-2 do Banco do Brasil, com o número 110000-9.

Em Petrópolis, foram montados pontos de recolhimento de donativos no Centro de Cidadania de Itaipava, na estrada União da Indústria; na Igreja Wesleyana, no Vale do Cuiabá; na Igreja de Santa Luzia, na Estrada das Arcas; e na sede da Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania, na rua Aureliano Coutinho, 81, no centro da cidade.

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), também mobilizou uma equipe para prestar solidariedade à população do Rio de Janeiro que sofre com as enxurradas dos últimos dias. A Defesa Civil do Estado montou um posto permanente de recebimento de doações no Armazém 7 do Cais do Porto, em Porto Alegre. Além das doações no Cais do Porto, quem quiser ajudar pode ligar para o 199 ou para (51) 3210-4219.

Viva Rio
O Programa de Voluntariado do Viva Rio também iniciou uma campanha de arrecadação de donativos (roupas e mantimentos) para a região serrana. As doações podem ser feitas na sede da ONG, na rua do Russel, 76, no bairro Glória, no Rio de Janeiro. Para maiores informações, o Viva Rio disponibiliza os telefones (21) 2555-3750 e (21) 2555-3785.

Cruz Vermelha
A Cruz Vermelha no Brasil recebe doações de alimentos, materiais de higiene pessoal e produtos de limpeza nas unidades do Rio de Janeiro (Praça Cruz Vermelha, 1012, centro) e de Nova Iguaçu (na rua Coronel Bernardino de Melo, 2085, e na rua Alberto Cocoza, 86, no centro).

Polícia Militar
Todos os batalhões da Polícia Militar do Estado recebem doações para as vítimas das chuvas. O material arrecadado será encaminhado ao 12º Batalhão de Polícia Militar de Niterói, de onde será enviado para as áreas afetadas. A PM recomenda que sejam doados água mineral, alimentos e material de higiene.

Ministério Público
O Ministério Público do Rio de Janeiro recebe doações na portaria do edifício-sede do MP-RJ, na avenida Marechal Câmara, 370, no centro do Rio. A coleta é feita no período das 10h às 17h, de segunda a sexta-feira. Os donativos serão encaminhadas à Defesa Civil do Estado para serem distribuídas às vítimas das enchentes.

Metrô
O Metrô Rio informou que recolhe, a partir de sexta-feira, donativos para as vítimas das chuvas, em parceria com a ONG Viva Rio. A coleta será feita em 11 estações das Linhas 1 e 2: Carioca, Central, Largo do Machado, Catete, Glória, Ipanema/General Osório, Pavuna, Saens Peña, Botafogo, Nova América/Del Castilho e Siqueira Campos. Poderão ser doados até o dia 11 de fevereiro água, alimentos não perecíveis e material de higiene pessoal.

Rodovias
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também vai receber donativos a partir desta quinta-feira em postos montados nas principais rodovias da região. Dois postos irão funcionar 24 horas, no km 269 da BR-101, no trecho de Casemiro de Abreu, e na BR-101, no pedágio da Rio-Magé.

Outros três postos devem funcionar das 8h às 17h, no km 109 da rodovia Washington Luís, e na Presidente Dutra, no km 133, próximo ao pedágio, e no km 227. Os donativos arrecadados serão entregues à Cruz Vermelha, que fará a distribuição.

Bancos
O Banco Bradesco abriu uma conta uma conta corrente para receber doações em solidariedade às vítimas das enchentes que afetaram a região serrana do Rio de Janeiro. O fundo tem como nome do beneficiário "Fundo Estadual da Assistência Social" e está disponível na agência 6570-6 e conta corrente 2011-7.

A Caixa Econômica Federal também abriu uma conta corrente para ajudar as vítimas das chuvas no estado do Rio de Janeiro. As doações aos moradores das regiões em estado de emergência podem ser feitas na conta da Defesa Civil do Rio de Janeiro, número 2011-0, agência 0199, operação 006.

O Itaú Unibanco lançou um programa de mobilização interna e externa, com o objetivo de multiplicar os esforços no atendimento imediato às vítimas das chuvas. A partir de sexta-feira, doações podem ser feitas no fundo que tem como nome do beneficiário "Fundo Estadual de Assistência Social do Rio de Janeiro" e está disponível na agência 5673 e conta corrente 00594-7. O número do banco Itaú é 341 e o CNPJ 02932524/0001-46. Os recursos serão direcionados para o Estado por meio de parceria com a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos.

Supermercados
O grupo Pão de Açúcar montou postos de coletas de donativos nas 100 lojas da rede no Rio de Janeiro. As doações podem ser feitas nos supermercados Pão de Açúcar, ABC Compre Bem, Sendas, Extra Supermercados e Assaí. De acordo com a assessoria do grupo, o material será recolhido até o dia 26 de janeiro.

Shoppings
Os oito shoppings administrados pelo grupo Aliansce do Rio de Janeiro disponibilizou caixas de coleta de doações do Programa Aliansce Solidária, distribuídas nos shoppings Leblon, Via Parque, Grande Rio, Caxias, Bangu, Carioca, Passeio e Santa Cruz. O Center Shopping Rio, em Jacarepaguá, também recebe doações para os desabrigados das chuvas da região serrana. Serão recolhidos agasalhos, colchonetes, alimentos não perecíveis, água mineral e material de higiene pessoal.

Clubes de futebol
O Flamengo recebe donativos na sede do clube, na Gávea, no Rio.

CNBB
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou uma campanha de arrecadação de donativos para as vítimas de toda a região Sudeste. Batizada SOS Sudeste, ela irá recolher dinheiro por meio de duas contas correntes: Conta 1490-8, Agência 1041 - OP. 003, Caixa Econômica Federal e Conta 32.000-5, Agência 3475-4, Banco do Brasil.

A entidade também criticou a falta de ações preventivas dos governos locais e diz esperar que "as autoridades competentes se comprometam eficazmente na busca de solução para que catástrofes como estas a que assistimos não se repitam, vitimando milhares de pessoas".

Doação de sangue
O Instituto Estadual de Hematologia do Rio de Janeiro (HemoRio) solicita que a população doe sangue para atender as vítimas das chuvas. A doação pode ser feita na sede do instituto, na rua Frei Caneca, 8, na região central da cidade do Rio de Janeiro.

Instituição de ensino
A Unigranrio convocou seus funcionários, alunos e professores para ajudar as famílias que perderam suas casas nas chuvas, pedindo que cada um contribua com doações numa das 11 unidades do Estado. Haverá coleta de gêneros de primeira necessidade, que serão entregues à Cruz Vermelha (centro do Rio), responsável pela distribuição. Os seguintes itens são necessitados: água mineral, alimentos de pronto consumo (massas e sopas desidratadas, biscoitos, cereais), sucos de caixa, leite em pó e afins, agasalhos, colchonetes, roupa de cama e banho, cobertores, material de higiene pessoal e de limpeza.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4887413-EI17544,00-Veja+como+ajudar+os+desabrigados+com+a+chuva+no+RJ.html

Desastre Amazônico


O Presidente do IBAMA se demitiu ontem devido à pressão para autorizar a licença ambiental de um projeto que especialistas consideram um completo desastre ecológico: o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.

A mega usina de Belo Monte iria cavar um buraco maior que o Canal do Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para começar as obras em poucas semanas.

A mudança de Presidência do IBAMA poderá abrir caminho para a concessão da licença – ou, se nós nos manifestarmos urgentemente, poderá marcar uma virada nesta história. Vamos aproveitar a oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta em primeiro lugar. Assine a petição de emergência para Dilma parar Belo Monte – ela será entregue em Brasília, quando conseguirmos 150.000 assinaturas: 

Abelardo Bayama Azevedo, que renunciou à Presidência do IBAMA, não é a primeira renúncia causada pela pressão para construir Belo Monte. Seu antecessor, Roberto Messias, também renunciou pelo mesmo motivo ano passado, e a própria Marina Silva também renunciou ao Ministério do Meio Ambiente por desafiar Belo Monte.

A Eletronorte, empresa que mais irá lucrar com Belo Monte, está demandando que o IBAMA libere a licença ambiental para começar as obras mesmo com o projeto apresentando graves irregularidades. Porém, em uma democracia, os interesses financeiros não podem passar por cima das proteções ambientais legais – ao menos não sem comprarem uma briga.

A hidrelétrica iria inundar 100.000 hectares da floresta, impactar centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais de 40.000 pessoas, incluindo comunidades indígenas de várias etnias que dependem do Xingu para sua sobrevivência. O projeto de R$30 bilhões é tão economicamente arriscado que o governo precisou usar fundos de pensão e financiamento público para pagar a maior parte do investimento. Apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, ela seria a menos produtiva, gerando apenas 10% da sua capacidade no período da seca, de julho a outubro.

Os defensores da barragem justificam o projeto dizendo que ele irá suprir as demandas de energia do Brasil. Porém, uma fonte de energia muito maior, mais ecológica e barata está disponível: a eficiência energética. Um estudo do WWF demonstra que somente a eficiência poderia economizar o equivalente a 14 Belo Montes até 2020. Todos se beneficiariam de um planejamento genuinamente verde, ao invés de poucas empresas e empreiteiras. Porém, são as empreiteiras que contratam lobistas e tem força política – a não ser claro, que um número suficiente de nós da sociedade, nos dispormos a erguer nossas vozes e nos mobilizar.

A construção de Belo Monte pode começar ainda em fevereiro.O Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, diz que a próxima licença será aprovada em breve, portanto temos pouco tempo para parar Belo Monte antes que as escavadeiras comecem a trabalhar. Vamos desafiar a Dilma no seu primeiro mês na presidência, com um chamado ensurdecedor para ela fazer a coisa certa: parar Belo Monte, assine agora: 

Acreditamos em um Brasil do futuro, que trará progresso nas negociações climáticas e que irá unir países do norte e do sul, se tornando um mediador de bom senso e esperança na política global. Agora, esta esperança será depositada na Presidente Dilma. Vamos desafiá-la a rejeitar Belo Monte e buscar um caminho melhor. Nós a convidamos a honrar esta oportunidade, criando um futuro para todos nos, desde as tribos do Xingu às crianças dos centros urbanos, o qual todos nós podemos ter orgulho.

Com esperança

Ben, Graziela, Alice, Ricken, Rewan e toda a equipe da Avaaz

Fontes:

Belo Monte derruba presidente do Ibama:

Belo Monte será hidrelétrica menos produtiva e mais cara, dizem técnicos:

Vídeo sobre impacto de Belo Monte:

Uma discussão para nos iluminar:

Questão de tempo:

Dilma: desenvolvimento com preservação do meio ambiente é "missão sagrada":

Em nota, 56 entidades chamam concessão de Belo Monte de 'sentença de morte do Xingu':

Marina Silva considera 'graves' as pressões sobre o Ibama:

Segurança energética, alternativas e visão do WWF-Brasil:


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FONTE: Mensagem recebida por e-mail particular

domingo, 2 de janeiro de 2011

Uso de sacola plástica fica proibido em BH a partir de fevereiro


A sacolinha de plástico convencional está com os dias contados em BH. A partir de 28 de fevereiro, entra em vigor a Lei 9.529/08, que proíbe o uso das embalagens que não sejam produzidas de material reciclável ou biodegradável. Sancionada pelo então prefeito Fernando Pimentel, a medida passa a valer para todos os estabelecimentos comerciais da cidade, que terão de oferecer alternativas ecologicamente corretas. Segundo especialistas, o saco de plástico tradicional é um dos grandes vilões do meio ambiente, já que pode levar até 400 anos para se decompor, enquanto os não provenientes do petróleo levam, no máximo, 18 meses para se degradar.

Originária de um projeto de lei do vereador Arnaldo Godoy (PT), a nova lei estabelece que supermercados, padarias, açougues, lojas de roupas e todos que não cumprirem a norma estão sujeitos à multa de R$ 1 mil, aplicada em dobro na reincidência, a cassação do alvará de funcionamento e até a interdição. Alguns supermercados e lojas da capital já aderiram à substituição das sacolas. O superintendente da Associação Mineira de Supermercados (Amis), Adilson Rodrigues, porém, ressalta os altos custos da sacola ecologicamente correta. “Enquanto a convencional custa R$0,30, a biodegradável sai por R$ 3.” Para que os preços não sejam repassados ao consumidor, ele aposta na conscientização da população com a adesão da sacola retornável.
Mesmo prestes a entrar em vigor, a lei ainda é desconhecida para muitos belo-horizontinos. Na tarde dessa terça-feira, sob chuva fina e carregando oito sacolas de plástico e uma retornável, a diarista Marlete Soares Moreira, de 43, do Bairro Guarani, na Região Norte, caminhou quase um quilômetro de um sacolão na Avenida Cristiano Machado, onde acabara de fazer compras, até sua casa. “Como é que a gente vai fazer? Só se eu levar uma caixa ou sacola bem maior”, disse Marlete, que, apesar da dificuldade, aprova a medida e disse que vai buscar soluções para acondicionar os produtos.

Diante de um supermercado na Avenida Waldomiro Lobo, também no Guarani, o casal Rosileno e Leni Wanderlei, morador do vizinho Bairro Tupi, põe fé na sacola ecológica para reduzir os problemas. “A lei é necessária e temos que buscar alternativas, mas não sabia que havia sido aprovada. O cidadão deve ter responsabilidade e fazer sua parte”, afirmou Rosileno, de 43, técnico gráfico.

Saiba mais...
Lei sancionada em BH proíbe sacolas de plástico Lei que proíbe sacolas plásticas em BH é premiada em Brasília
 
Já o advogado Adílio Lobão, morador do Bairro Belvedere, mostrou conhecimento da lei. Empurrando o carrinho de compras num supermercado da Zona Sul, que oferece sacolinhas biodegradáveis, ele afirmou que espera que todos os supermercados façam a substituição: “O meio ambiente agradece”. Ao colocar as embalagens no porta-malas do carro, a arquiteta Renata Paranhos Pinto contou que não sabia da regra, mas se declarou “totalmente contra as sacolas de plástico”. O namorado Leonardo Schayer Dias disse que espera maior conscientização dos moradores. “No lugar do plástico, as caixas de papelão”, indicou.

Apesar de bem-intencionada, a lei, na opinião do ambientalista Apolo Heringer, não resolve o problema. “A produção dessas sacolas biodegradáveis também gasta energia e polui o meio ambiente, assim como o transporte e o processo de reciclagem.” Para o especialista, é preciso aprofundar a discussão e investir na educação da população. “Mudando apenas o material, não se muda o mais importante, que é o hábito das pessoas”. Por isso, para Heringer, a melhor solução para o meio ambiente continua sendo a velha e boa sacola retornável, feita de pano ou palha, com durabilidade de até 10 anos.

Pesquisa

A iniciativa de Belo Horizonte parece ter a concordância de grande parte dos brasileiros, já que a pesquisa Sustentabilidade: aqui e agora, do Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com outras instituições, revelou que 60% das pessoas são a favor de uma lei para proibir o uso de sacolas plásticas. O levantamento feito entre 27 de setembro e 13 de outubro em 10 capitais, incluindo BH. Ainda segundo o MMA, Espírito Santo, Maranhão, Goiás, Paraná e Distrito Federal já têm leis semelhantes que estabelecem a substituição das sacolas plásticas.

Fonte:
Nayara Menezes - Estado de Minas
Gustavo Werneck -
Publicação: 30/12/2010 07:16 Atualização: 30/12/2010 07:26